O ELOGIO.

A arte do elogio
Quem não gosta de um bom elogio? Pois é, com as mulheres não é diferente. Mas o que é o bom elogio? O elogio não é, nem nunca foi, uma ciência exata. Mas pode, sim, ser definido por meio de uma pequena equação. Vamos a ela:
sensibilidade + sinceridade + oportunidade + coragem.
Com a soma desses quatro fatores você tem grandes chances de chegar ao almejado bom elogio. Mas atenção, cada um desses elementos é absolutamente variável de pessoa para pessoa e de caso para caso. É preciso reconhecê-los para poder domá-los de acordo com seus objetivos.

O despertar da sensibilidade
Vamos direto ao ponto: se o que te atraiu no sexo oposto foi um atributo físico, guarde essa informação para você, com muito carinho, claro, mas vá além. Pensar com a parte de baixo do corpo é natural, prazeroso e saudável. MÁS a questão não é essa. A beleza de um rabicó bonito é indiscutível. Mas muito mais eficiente e sublime é o elogio ao detalhe, à sutileza física, como uma mão bonita, ou a maneira como o cabelo se movimenta ao vento. Também vale aqui, em vez de admirar única e exclusivamente o decote sinuoso, o shortinho apertado ou a sainha quase sem tecido, observar o pequeno penduricalho, aquele detalhe que só o olho mais atento e sensível pode admirar.

A descoberta da sinceridade
Tudo o que é verdadeiro é útil. É positivo. A mais articulada e crível mentira se perde diante da verdade translúcida. Assuma a sua verdade, que, ainda bem, é única, exclusiva. Faz bem dizer uma boa verdade, por mais que ela pareça enfadonha. A mentira, sabemos, também é bacana, prazerosa e atraente. Tudo bem, mas não é verdade. A partir do momento em que existe um mínimo de sensibilidade, existe uma enorme virtude, e a verdade deve brotar daí. Seja feliz, rapaz, não se perca inventando histórias mirabolantes. Viaje, seja criativo, mas sempre verdadeiro dentro do que é essencial. Dê crédito à sua imaginação, tudo bem, mas acredite no que está dizendo. Mais vale elogiar um simples sorriso com a mais devastadora sinceridade do que discorrer sobre um casaco com a frieza de dez Sibérias. Mais vale elogiar a blusinha colorida da menina se as cores realmente lhe saltaram aos olhos do que dizer que ela tem uma boca bonita apenas pelo costume da frase feita.

O pressentir da oportunidade
O seu bom senso é essência para saber a hora certa. A situação pode ser tão variável e subjetiva que às vezes a hora certa é na hora errada. Lembre-se de que certo e errado são valores que nós mesmos, por motivos passionais, criamos para nortear nossas próprias ações. Não se guie por esses valores, mas sim pela sua sensibilidade. Faça esse exercício. E, com ela, eduque sua consciência e crie suas próprias regras (cuidado com a intransigência) para chegar ao seu bom senso. Se existe o objetivo, adapte os métodos com sua sensibilidade e você encontrará o momento certo para agir.
Sensibilidade + sinceridade + oportunidade = a coragem de ser.

A coragem de ser
A partir do momento em que se é, se age. Temos aqui o resultado da subequação sensibilidade + sinceridade + oportunidade. A coragem é fruto do olhar atento e espirituoso (sensibilidade) somado ao pensamento verdadeiro, sem muletas ou máscaras (sinceridade), mais a consciência de que se está agindo na hora certa (oportunidade). Existindo o objetivo -- no nosso caso, o elogio — como motivação, a soma se dá de maneira natural, alavancando a coragem e, por conseqüência a iniciativa. O que se espera ao final de tudo isso é o mais sensível, sincero, oportuno e audacioso dos elogios. E... Parabéns você conseguiu! =)

Nenhum comentário:

Postar um comentário